Todos aqui já devem ter visto ou ouvido falar do filme Detona Ralph
certo? Se trata de um desenho animado inspirado num clássico dos
arcades, o jogo Fix it Felix. O filme foi uma bela adaptação que resgata
alguns personagens icônicos no cenário gamer enquanto brinca com
problemas como depressão, feminismo entre outros problemas sociais, já o
game é algo bem simples porém bastante divertido, aqui no Brasil o
arcade não foi muito popular, muita gente conheceu o game através da
versão oficial para o nintendinho.
Fix it Felix se resume em arrumar a bagunça dos outros, no caso aqui o
gigante Ralph enfurecido resolve destruir o prédio dos "pobres
moradores" cabendo ao generoso Felix (uma espécie de zelador, Pedreiro,
Faz tudo) consertar o prédio o deixando brilhando e novo denovo.
O game original de arcade recebeu apenas 2 ports em sua pequena
trajetória no mundo gamer, uma para o saudoso Nintendinho e outro para o
android recentemente, aproveitando o boom que o filme deu na franquia.
Mais uma coisa que pouca gente sabe é que um fã lançou um port para o
querido Mega Drive, e o port ficou muito bom, bem melhor que a versão
8-bits da nintendo, algo até compreensível dado a capacidade de ambos os
consoles.
Geralmente, games tendo como base mascotes de marcas famosas, tendem a
nos decepcionar um pouco, ainda assim, os videogames são bastante usados
para divulgar e a promover determinada marca ou empresa. Dos games mais
lembrados, Cool Spot e o famigerado Pepsiman, este último mais óbvio
impossível, são os que mais aparecem em qualquer listinha de jogos
"merchan" que encontramos por aí, ambos criados com um enredo batidinho
mas com uma boa pegada de aventura.
Nesta possível listinha, eu encabeçaria um game que para mim sai um
pouco pra fora da sua proposta inicial e segue seu instinto gamer do
inicio ao fim, falo de Coca Cola Kid, sim outro nome óbvio eu sei, mas
aos primeiros minutos do game você sente que algo é diferente.
O game tem aquele velho enredo batido de ajudar uma moça sequestrada,
aqui no caso é a professora do nosso famigerado Coca Cola Kid, o garoto
coca cola, tudo bem! eu sei que este nome também poderia ser outro mas
vamos seguir em frente. O jogo é lançado exclusivamente no japão para o
portátil da Sega, o Game Gear, então as chances de você ter tocado neste
game na sua juventude são quase nulas. Outro ponto interessante é que
embora o game tenha sido feito no japão, seus cenários e fases são todas
passadas em Nova York entre outras cidades dos EUA, teria sido uma
imposição da marca? vai saber, o fato é que o game é um belo exemplo de
como um bom jogo de plataforma dos anos 90 deveria ser!
Coca Cola Kid ou aquele monte de nome em japonês que aparece no título é
um game bastante interessante, apesar de que para o meu ponto de vista
(de publicitário formado) o jogo não deveria quebrar ou chutar as placas
de Coca Cola afim de passar uma "boa imagem" da marca em si, mas se por
um lado o game foge a regra, andar de skate, alavancar power ups e
tomar refrigerante para encher sua life, são um dos muitos recursos que o
game nos apresenta e tudo isso para divulgar uma marca? Eu acredito que
os desenvolvedores (os mesmos dos jogos do Sonic e Tails para o
portátil) fizeram de tudo no jogo, menos destacar o produto ao qual
estavam sendo pagos para criar.
Antigamente, um grande clássico surgia através dos arcades, não
estranhamente, eram os únicos com capacidade gráfica e sonora melhor do
que os consoles e computadores domésticos, pelo simples fato de terem
sido criados especificamente para determinado jogo, para aquela
determinada situação.
Os ports mais tarde, vieram consequentemente para angariar os fãs que
começaram a jogar e gostar do jogo ainda nos arcades, tudo normal até
aí, o grande problema sem dúvidas foram os ports mal feitos que até hoje
em dia persistem.
A franquia Contra estranhamente ficou mais popular e conhecida através
dos consoles caseiros, a versão para o nintendinho até hoje é lembrada
como o divisor de águas da Konami mas saibam vocês que muito antes deste
port surgir, a franquia havia sofrido um bocado nos "computadores
gamers domésticos".
Eu vou falar especificamente aqui sobre o "desastre" digo port da versão
para o PC Amiga, que não sei se foi a pior de todas conversões mais
ficou bem próximo disso, fiquem a vontade para conhecer as versões de
DOS e MSX por sua conta em risco.
Super Contra no PC Amiga bem que tentou fazer algo próximo dos arcades,
mas falhou muito em tentar isso, os gráficos, som, jogabilidade, em nada
se assemelham a versão do arcade, os cenários por exemplo não tem
proporção, você joga meio que sufocado dentro do cenário, os traços dos
nossos heróis parecem aqueles desenhos que fazíamos no paint quando
criança, tudo muito bizarro, não tem como ter uma estratégia aqui, os
tiros, o cenário apertado, inimigos, se transformam numa zona horrenda
por toda a gameplay, terminar este jogo aqui que é realmente para
poucos.
Uma das poucas franquias de desenho que me fazem gastar dinheiro no cinema hoje em dia. Toy Story é uma espécie de volta ao passado, embora o desenho não seja muito antigo, ele traz consigo um aspecto que muito de nós passamos quando criança, brincar com bonecos.
Assisti o último por esses dias no cinema e ainda continua bom, embora as histórias possam parecer bobas e batidas, a cada novo filme a gente ainda se diverte com este longa que de longe é o desenho mais carismático de todos.
Nos games, Toy Story não teve tanto vigor quanto nas telinhas, poucos jogos e ainda por cima mal aproveitados, fizeram com que a franquia não ganhasse tanta repercussão, ainda assim tivemos alguns jogos que valeram a pena o gameplay.
O game para o Dreamcast na verdade é um port das versões de PS1 e N64, então nada mais normal do que esta ser a melhor versão do jogo para os consoles, com todo seu poderia, o console da sega trouxe o que teve de melhor nas primeiras versões, cutscenes e a melhoria nos gráficos, ambas divididas nas primeiras versões.
O game conta a saga do filme de uma maneira peculiar, aqui Woody é sequestrado e cabe aos seus amigos o salvarem. É nesse ponto que o game se faz confuso, pois acabamos fazendo tanta coisa sem nexo que o foco principal as vezes acaba se perdendo, tirando isso, bons gráficos, músicas, cenários bem elaborados e uma boa jogabilidade fazem de Toy Story 2 ser para mim o melhor game da franquia até hoje já lançado.
Um clássico nos arcades dos anos 90, Ninja Warriors logo se espalhou para os consoles domésticos, sendo mais efetivos nos PC´S caseiros. Um port que se destacou na época foi sem dúvidas o da versão do PC Amiga, seja pela sua fidelidade nos comandos ou seja pelo seu belo trabalho com os efeitos sonoros assim como as vozes, ambas idênticas ao original de arcade.
A versão original de Ninja Warriors nunca se destacou nos arcades e tão pouco nos seus primeiros ports, a jogabilidade cansativa e repetitiva teve sua parcela de culpa nisso. Felizmente anos mais tarde uma espécie de "remake" da franquia foi conferida ao Super Nintendo, fazendo com que o game ganhasse mais uma vez uma chance no mercado gamer.
Ninja Warriors para o PC Amiga se utilizou da tática Letterbox para dar mais destaque aos cenários ao fundo, algo que incrementa e destaca ainda mais os detalhes ao fundo, ambos em grande escala, já o responsável pelos som fiel ao arcade ficou por conta do chip em seu hardware.