Um músico tentando salvar o mundo de uma total ausência de música, um vilão nem um pouco convencional e um universo 3D todo construído de forma isométrica, o que esperar de um jogo desses? A resposta pode vir com um simples gesto no rosto, como um movimento de reprovação seja com a boca ou seja com os olhos, o mais engraçado disso tudo é que o jogo não é ruim, eu o colocaria fácil num top 10 do Game Boy.
O que ele tem de interessante? Acredito que tudo, pois nada faz sentido, mas ao mesmo tempo tudo se encaixa perfeitamente nesse game que mais se parece com um daqueles quebra-cabeças do que um game propriamente dito. A responsável por essa obra? se trata da Rare, que nos mostra como explorar este pequeno portátil da Nintendo de uma forma divertida e inteligente.
Monster Max tem um aspecto meio estranho à primeira vista, mas isso logo passa, no caminhar do jogo a gente vai se acostumando com esse mundinho isométrico, quem aqui jogou alguma coisa naqueles PCs antigos que se usavam e abusavam da isometria para representar gráficos na tela vai bater com certeza uma nostalgia gostosa ao se aventurar pelo game.
O mais interessante em Monster Max são os quebra-cabeças, que são basicamente "passe para outra tela" em cada tela, nós temos que sacar o desafio ali proposto, o nosso jogador conta com itens como super saltos, abaixamento, bombas, etc.. Itens estes necessários para se avançar no jogo, tudo claro usado em sintonia com o desafio apresentado. A trilha sonora é divertida, não deixa o jogo cansativo, os gráficos estão justos para o console preto e branco da Nintendo e ainda podemos escolher o idioma preferido, aqui só faltou o nosso português para ficar tudo perfeito.
|__CisNegro__|
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