Os HQ´S sempre estão presentes na vida de qualquer adolescente que gosta de uma leitura mais descompromissada. Para alguns é leitura para criança, para outros, uma tipo de leitura como outra qualquer, mas com o advento dos desenhos, que assim como as palavras, ajudam a criar um universo imaginário na cabeça de quem o lê.
A Marvel e a DC comics, são hoje as duas grandes potências deste universo, mas isso não significa que estão sozinhas, a Dark Horse, Dynamite e IDW entre outras, possuem uma grande parcela deste público de HQ´S, cada uma com suas respectivas particularidades e estilo. Uma editora que fez muito barulho na década de 90, foi a Malibu comics, responsável por rodar e executar trabalhos de outras editoras de renome, viu-se com isso uma oportunidade de sair do ostracismo.
A editora Malibu, munida de materiais que cada vez mais cresciam em tiragem e volume, os super heróis. Com isso, algum tempo depois, a editora lançava seu próprio universo de heróis, o ultraverso.
Neste universo, um personagem que destaco, seja pela tamanha coincidência com um personagem da DC, o capitão Marvel, se chama Prime, sua história se funde de tal forma com o capitão marvel que fica difícil não cita-lo em qualquer review do personagem. Em sua história, Prime é um garoto de 13 anos que com o advento de um super poder, pode se transformar em um adulto poderoso, que coisa não?
Histórias e coincidências a parte, o nosso herói Prime, ganhou um game solo para o Sega CD, mas como assim? nem o original tem um game solo, assim como tantos outros, como que me fazem um game deste herói, não o desmerecendo, mas esse game é algo que provavelmente vocês não esperavam.
Ultraverse Prime é um game no melhor estilo beat´up, bem genérico é verdade, mas nem por isso o game decepciona, com uma trilha sonora a lá Rock in Rio, com diversas misturas, desde Funk, Rock, Jazz, elas empolgam bastante e conseguem encaixar perfeitamente nos diversos cenários em quais aparecem, agradáveis de se ouvir.
Os gráficos estão muito bem para sua época, alguns deslizes são notáveis, com a simplicidade em determinados inimigos, mas isso pode passar desapercebido pelo jogador, o que realmente me incomoda aqui é a monotonia do game no geral, o jogo já é um beat´up genérico com seus comandos básicos, aliado a isso temos em alguns momentos trechos, grandes, bem grandes onde nos pegamos andando para frente sem inimigos e nada, simplesmente caminhamos, aí do nada jogam um monte de inimigos ao mesmo tempo para você derrotar, isso se repete em todas as 15 fases do game, minando um pouco nossa empolgação, de resto o jogo entrega o que se propôs a fazer, um beat´up de um herói pouco conhecido no universo HQ, e depois da venda da editora para a Marvel, praticamente ficará enterrado em suas gibis e nesse game solo e cult do Sega CD.
|__CisNegro__|
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