segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Review - Rage of the Dragons - Arcade




Idealizado para ser uma continuação de Double Dragon de Neo Geo, Rage of the Dragons é um dos muitos exemplos de jogos que já nascem mortos por causa de questões burocráticas. O game nasceu de uma parceria inédita de um estúdio mexicano (Evoga) e a Noise Factory, empresa que já possuía trabalhos anteriores com a SNK e neste caso detinha de uma suposta "licença" para usar a franquia Double Dragon e seus respectivos personagens da trama.

Pois bem, a coisa fluiu até mais ou menos 90% do projeto do game, sim! 90% praticamente pronto, quando a Noise Factory anuncia que perdera o direito de imagem e associação com a franquia Double Dragon, e com isso o resultado que vemos em seguida, neste belíssimo trabalho totalmente arruinado por este pequeno detalhe. 

Rage of the Dragons nasceu e morreu no Neo Geo, uma pena tendo em vista o quão bom ele se propusera a ser para com os seus fãs, uma verdadeira homenagem que ficou ofuscado por nomes com Billy Lewis, Jimmy Lewis e Abubo. Todos sabem o verdadeiro sentido nisto, mas ver o resultado final é no mínimo brochante, imagino como deve ter sido finalizar o projeto tendo que revisar e mudar tudo para não dar problema com direitos autorais.

O game segue um estilo bem parecido com os jogos de luta da SNK, os personagens estão bem equilibrados e seus traços bem mais modernos do que a primeira versão do clássico de luta para Neo Geo Double Dragon, aqui o game segue o estilo de duplas, podendo linkar combos entre os 2 personagens durante a luta, algo que foi seguido em King of Fighters 2003. Minha única ressalva fica para com a escolha das músicas assim como sua execução, não sei o que fato rolou, mas soam muito atrapalhadas e desconexas, quando não estouradas.



|__CisNegro__|



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