domingo, 21 de outubro de 2018

Review - Batman: The Brave and the Bold - Nintendo DS




Enquanto o mundo estava encantando com um novo game do Batman intitulado: Batman Arkham Asylum, uma outra empresa pegava emprestado o mesmo herói para trazê-lo em um game mais descontraído, com uma pegada toda desenho animado, aqueles mesmo que costumam passar na tv.


Não se deixem enganar com um simples game de Beat up a primeira vista, Batman: The Brave and Bold pode não ter sido nenhuma obra prima da WayForwad, mas tão pouco foi um fracasso. Diversos maneiras de se atacar um mesmo inimigo, estratégias e itens que podem ser comprados no decorrer do game, tornam este game bem complexo e divertido de se jogar.

O jogo como disse anteriormente foi feito em formato de Beat Up, seus gráficos, todos cartunescos, remetem bem aos primeiros quadrinhos de Batman, uma verdadeira viagem no tempo para os fãs da saga do homem morcego, o game para o portátil da nintendo é um port interessante da versão original do nintendo Wii, embora muitos não a considerem.

Batman: The Brave and the Bold, pega personagens esquecidos e pouco lembrados da DC e o colocam lado a lado do homem morcego afim de se trazer diversas opções interessantes de parceiros para a batalha, mulher maravilha, super homem, flash? podem esquecer, Batman triunfa no game e embora possa parecer mais fraco, no decorrer da trama, seus power ups o tornam indispensável para terminar o game que embora seja curto é bem prazeroso de jogar.




|__CisNegro__|

[Kickstarter] Unsung Warriors


UNSUNG WARRIORS 

CAMPANHA SE INICIA EM 15 JANEIRO DE 2019 NA KICKSTARTER


quarta-feira, 17 de outubro de 2018

domingo, 14 de outubro de 2018

Review - Splatterhouse : Wanpaku Graffitti - Nintendo




A Namco ou Namcot como era chamada anteriormente, nunca escondeu seu lado brincalhão para com os seus jogos, a mesma se utilizava de seus jogos para brincar com algo ou algum tema em questão, estes games ficaram conhecidos como games Paródias da empresa e são geralmente muito legais de se jogar.


A franquia Splatterhouse, ficou conhecida por ser o game mais violento de seu tempo, lançado originalmente para os arcades, a franquia logo ganhou ports para diversos consoles, o que mais se destacou foi sem dúvidas o Mega Drive com suas 2 sequelas da franquia.

O console de 8-bits da nintendo receberia alguns anos depois um game paródia da franquia, pouco conhecido por aqui, o game ficou restrito exclusivamente ao japão, uma pena, pois o game é bastante divertido embora em nada lembre o original. Como disse, o game é uma paródia da franquia Splatterhouse, aqui tudo foi modificado, começando pela história sem pé nem cabeça de uma abobora maligna que rapta a namorada de Rick, sim! o nosso herói continua sendo o mesmo do enredo original só que com devidas modificações para se parecer mais agradável aos olhos de ... uma criança? Talvez! fato é que tudo aqui é mais ''moderado'' inimigos simples ao invés daquelas aberrações que víamos no original, entre outras coisinhas.


Splatterhouse: Wanpaku Graffitti pode parecer inofensivo a primeira vista, mas acreditem, eu o considero mais dificil do que o seu antecessor e não é por causa de algum defeito técnico ou algo assim, muito pelo contrário, a jogabilidade aqui é bem acertada e precisa, assim como ótimos sons e músicas cativantes que combinam em tudo com o game, o fato é que muitos inimigos ao mesmo tempo na tela, plataformas cuidadosas para serem exploradas o tornam um jogo para poucos, mas em nada impedem de o jogador ter uma tarde agradável ao lado de Rick e seu mais novo mundo maluco, onde inclusive temos uma recriação da cena de um dos clipes de Michael Jackson na pele de um Zumbi, o famoso Thriller, imperdível!




|__CisNegro__|

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Review - Skitchin´ - Mega Drive




Quem é do mundo gamer a algum tempo, já deve ter visto e presenciado bastante coisa esquisita entre as produtoras de jogos. A Electronic Arts quando lançou a franquia Road Rash para o console da Sega, o Mega Drive, não imaginava o enorme sucesso que aquele jogo iria trazer, após alguns anos de comprovado sucesso veio a segunda versão do game e consequentemente diversos ports para posteriores consoles e até mesmo o PC. Pois bem! O que costuma ser de praxe nestes casos é vermos outras empresas tentando de todo modo, copiar a idéia, lançando seus mais diversos jogos "baseados" no dito game de sucesso. O que ninguém imaginava era que a idéia de se plagiar um game viesse da própria produtora, a Electronic Arts.


Skitchin´para Mega Drive não tem como ser um game distinto de Road Rash, infelizmente! Pois o mesmo tem um brilho próprio nele e para os poucos que tiveram o prazer de jogá-lo sabe disso. O termo Skitchin´vem da Europa e o seu significado vem de apoiar-se em algo em movimento, como carros, ônibus, caminhões, etc... Afim de se pegar uma carona, munido de seu Skate ou patins. 

O jogo para o Mega Drive é basicamente Road Rash só que com patins, os que o difereciam são os detalhes, e estes sim! fazem toda a diferença. Os gráficos do game são um bom exemplo da distinção de ambos, enquanto em Road Rash temos aqueles sprites chapados de homens em cima da moto, enquanto em Skitchin´temos algumas animações bem legais dos patinadores, os carros não, estes parecem recortados de uma revista e colados na tela, mero deslize, acreditem. As músicas e o som do game é que encantam, não que em Road Rash não tivessemos algo bom, tivemos, claro, mas em Skitchin´tudo soa mais radical, mais malandro.

É uma pena que o game tenha ficado ofuscado no tempo por causa de seu progenitor, mas eu garanto que para os poucos que tiveram acesso a ele, a satisfação de jogá-lo foi uma das melhores.




|__CisNegro__|

Review - Witchaven - PC




O primeiro game em FPS baseado numa história medieval merecia mais destaque perante a biblioteca gamer do pc. Infelizmente isso não aconteceu, franquias como Heretic e Hexen, esmagaram e enterraram qualquer chance do game intitulado Witchaven de decolar.


Witchaven não chega a ser um game ruim, pelo contrário, seu maior erro ao meu ver foi ser lançado sob uma espécie de Demo do motor de Duke Nukem 3D, ou seja, não estava pronto ainda, era um protótipo, então não se espantem em se deparar com deslizes no caminhar do personagem ou até mesmo golpes lentos e imprecisos. Se conseguir passar por cima desses detalhes, Witchaven entrega um bom FPS ao melhor estilo Medieval.

O game agrada no ponto de vista gráfico e sonoro, os traços para a época de seu lançamento estão bem representados nos monstros, espadas, machados, flechas, magias entre outras armas e inimigos encontrados dentro do jogo. Ao contrário de outros games de FPS da época, Witchaven apostava num combate mais corpo a corpo, visto as armas que nos são apresentadas, isso era outro ponto interessante da franquia, junte se a isso também, elementos de RPG como nível da arma e de magia, pronto! Acredite que são atributos suficientes para ao menos despertar o interesse nesta bela mas esquecida franquia de PC.




|__CisNegro__|

Review - Super Alfred Chicken - Super Nintendo






Pense num game com uma música irritante e um enredo mais pé sem cabeça possível, um personagem sem carisma algum e um traçado bem suspeito. Pensou? Sei que alguns aqui apresentarão games bem diferentes e distintos uns dos outros, afinal, este game aqui não é uma exceção, não pelo contrário, jogos bizarros tem aos montes por aí, apenas resolvi falar deste em particular.


Super Alfred Chicken é um game que ao meu ver chegou até longe demais do que poderia ir, começou sua trajetória no Amiga e se estendeu até o playstation 1, acreditem se quiser. O game em sua primeira aparição é algo que até deixamos passar, mas ir além daquilo e sem apresentar nenhuma melhoria em nada? foi e é inaceitável.

O game apresenta uma galinha como personagem principal, até aí nenhum problema, o estranho é não terem esboçado um desenho mais carismático, o bixo parece mais com um pica pau do que uma galinha propriamente dita, já vimos galinhas melhores apresentadas em outros games em que ela não era o foco, então qual o lance aqui? Eu não sei, apenas conheci a franquia no super nintendo e me espantei ao saber que a franquia ganharia uma versão mais tarde para o playstation 1 e enfim conheceria a morte iminente.

Super Alfred Chicken não tem nada de Super, é uma galinha toda esquisita que salta, dá bicadas, solta bombas e essas coisas normais que todo joguinho de plataforma tem, será que devo falar dos cenários nonsense do game? Acho que vou só resumir dizendo que uma galinha sai do seu habitat natural para enfrentar robôs a laser, ratos e brinquedos e eu juro qu e até hoje não sei o real significado disso tudo. A jogabilidade? Em todos os games se mantém a mesma, saltar, dá bicadas e atacar bombas, não chega ser ruim de um todo, para você que procura uma sofrência, sugiro escolher qualquer versão do game e dar um confere, se aguentar mais de 10 minutos no game, sim! você está com depressão e achou algo que se identificou com seu estado de espírito.




|__CisNegro__|

Review - Silent Hill - Playstation




Considerado por muitos o game mais assustador na época, o primeiro game da franquia Silent Hill chegava bem discreto ao playstation. O game a principio não chegava a ser uma grande obra prima, em seu lançamento tínhamos por exemplo os dois primeiros games da Capcom de mesmo gênero, falo de Resident Evil. Ainda assim, Silent Hill seguia por outra linha de terror, algo ainda não visto pelos gamers de plantão.


O clássico survival horror da capcom, seguia a linha de um terror com zumbis, algo já consagrado nas telinhas do cinema, com os filmes de ''A volta dos mortos vivos'' entre outros. Silent Hill nos mostrava um terror por outros aspectos, uma distorção da própria realidade em que se está vivendo, um mundo paralelo repleto de coisas bizarras, monstros, pessoas deformadas entre outros coisas, se a konami teve também alguma inspiração em filmes? Que tal assistirem "Alucinações do Passado" e decidirem por si só.

É justamente este aspecto que o diferenciou dos demais games da época e o transformou em algo único e bizarro ao mesmo tempo, uma pena a franquia ter se extinguido com o tempo. Os gráficos do jogo decepcionam, ainda na época já se via coisa melhor, visto de hoje as coisas só pioram, ainda espero um remake fiel a primeira versão do game, já o som e as músicas, quando a tem, são até hoje, perturbadoras.




|__CisNegro__|

Review - The Adventures of Bayou Billy




Há quem acredite que jogos como Contra, Battletoads e Dark Souls são os bambambans no quesito dificuldade, bem isto em parte é até verdade, o que eles não sabem ou desconhecem é que existiu um jogo que fez muito marmanjo desistir de vez de videogames.


A Konami parecia gostar de judiar dos jovens, algum trauma de infância ou algo assim, o fato é que 1 ano antes ela lançava Contra, um franquia que até então ficaria conhecida por anos como o game mais apelão da história. Ainda não satisfeita, 1 ano depois ela resolve desenvolver um game diferente, inovador, para quem acha que Vice Project Doom foi longe demais ao adotar 3 estilos de jogo ao mesmo tempo em um game, eu vos apresento: The Adventures of Bayou Billy.

O game é datado de 1988, um ano após o fatídico game Contra pegar todos de surpresa, não é de se estranhar que Bayou Billy tenha caído no anonimato, pois Contra era tão complicado de se terminar que 1 ano não fora suficiente para digeri-lo.

The Adventures of Bayou Billy era um game que tinha tudo para ser muito promissor, a Konami criou um enredo já batido de aventureiro querendo salvar a namorada, ao mesmo tempo que usa de todos seus recursos disponíveis para lançar um game bem dinâmico e diferente de tudo já visto na época. Começamos o game numa espécie de Beat´em up, logo depois pegamos um jipe e adotamos um estilo Road Blasters, adiante, munidos de nossa pistola um shooter básico em primeira pessoa, 3 modos distintos que misturados dariam uma pegada bem realista a trama, uma pena que a Konami tenha exagerado tanto na dificuldade de todos eles.

Bayou Billy até tenta ser carismático, os gráficos estão bem é verdade, as músicas ganharam até um sessão especial no menu inicial, soam interessantes, tudo ia muito bem, mas porque diabos colocar todos inimigos com barra de energia parecida com a dos chefes? Eles demoram muito a morrer, o game fica muito massante, e passar do segundo ou terceiro nível é tarefa de quem gosta mesmo de uma pegada sado. Os outros modos como o de corrida com o jipe são até interessantes de jogar, mas o desespero em sua dificuldade também foram um dos principais exageros do game.

Para quem procura um bom desafio 8-bits e acha que Contra e Battletoads são brincadeira de criança, aconselho dar uma chance ao velho Billy.




|__CisNegro__|

Review - Mortal Kombat 2 - Super Nintendo




Depois da já conhecida tragédia que abalou o console da nintendo no primeiro port da franquia Mortal Kombat, as coisas começaram a se encaixar na sequência da franquia. A nintendo reinaria absoluta se não fosse a tosqueira de simplesmente modificar o game para se tornar mais "apropriado" para os jogadores mais novos, antes tivessem acrescentado um código como fez a Sega com o game, mas enfim, o que foi feito já está feito, não tem como mudar, vamos para o próximo.


Ainda lembro meu primeiro contato com o game em um arcade de bairro, filas para se disputar um contra que muita das vezes nem sabíamos o que iria acontecer, pois se tratava de um game totalmente diferente do primeiro, novos cenários, novos personagens, outros bem descaracterizados, novos golpes, fatalities, era como brincar de perder dinheiro, o que se podia fazer? tentar e tentar, se não desse, voltar no dia seguinte e continuar tentando. Entre idas e vindas eu adquiri meu super nintendo, o game era lançamento no Brasil e não sei como diabos aquele arcadezinho de bairro possuía o jogo que até então todos acreditavam ser de arcade mesmo, ledo engano, o jogo de tão perfeito e fiel ao original, enganou várias e várias pessoas que assim como eu só queria pegar o subzero para tentar tirar o moleque que vivia no flipper tirando todo mundo e não deixando ninguém jogar direito.

Mortal Kombat 2 de super nintendo é uma das obras prima do console, um game de luta que já despontava nos arcades como um dos melhores da época, agora também presente nos consoles caseiros, um luxo para os gamers de plantão. A versão da nintendo graficamente falando é idêntica ao arcade, salvo pequeno detalhe para com o tamanho dos jogadores na tela que tiveram uma pequena redução, mas isso é algo relevante até mesmo hoje em dia falando, o único grande corte que o port sofreu foi na abertura, de resto está praticamente tudo presente.




|__CisNegro__|

Review - Super Mad Champ - Super Nintendo



Que a franquia Road Rash é a mais lembrada de todas quando o assunto é corrida de moto, isso todo mundo já sabe, agora, claro que existiram mais games de corrida de motocicletas por ai, outras tão boas quanto Road Rash. O grande ponto forte da franquia da Sega, era o fato de podermos bater nos adversários durante a corrida, isso era o seu diferencial para com os demais, não era simplesmente um game de corrida.

Na nintendo, também tivemos ótimos games de corrida de moto, para o super nintendo por exemplo, o inesquecível Bike Mice from Mars, garantiu boas horas de jogatina em frente a tv, mas hoje não vou falar dele, irei falar de outro game que se assemelha bastante com Road Rash, o único problema foi os caras pirarem demais na hora de produzir o game.

Super Mad Champ, poderia ter sido o concorrente a altura de Road Rash, muitos até o chamam de "Road Rash japonês" tamanha semelhança, o problema ao meu ver foram os exageros demasiadamente desnecessários. O game conta com um modo de corrida grand prix básico, o que no fundo acaba nem contando muito, o jogo se resume mesmo em pancaria e equipar sua moto com o dinheiro que se conquista no decorrer do game, a pancadaria chega a ponto de você derrubar alguém da moto, parar no meio da pista descer e finalizar o cara ali no meio da rua mesmo e quem sabe roubar a moto dele, tudo isso com direito a bônus em dinheiro. 

Os gráficos do jogo poderiam ser melhores, bem melhores e a música também não ajuda, algo repetitivo e enjoado. A jogabilidade do jogo é simples, não tem muito o que errar, a coisa começa a ficar esquisita lá para o final do game, quando por exemplo temos uma moto full tunning mas ao mesmo tempo não conseguimos pilotar, pois o nível de velocidade é insano e derrapar na pista é uma questão de segundos, ora então porque diabos melhoramos a moto? 



|__CisNegro__|

Review - El Viento - Mega Drive



El Viento, sem dúvida nenhuma é um game para a gente nunca esquecer. O jogo já começa nos apresentando o seu enredo, um pouco confuso a primeira vista, mas asseguro que é único e sua história independe de outras. Com belas cutscenes, El Viento consegue nos prender a primeira vista, seus gráficos bem detalhados na tela de abertura não se repetem dentro do jogo, uma pena, mas isso não tira o brilho do game que para quem procura uma ação rápida e instigante, o jogo sem dúvidas é uma ótima opção para quem procura algo nesse estilo no Mega Drive.

Logo após a abertura nos mostrando o enredo, começamos o game controlando nossa heroína Annet em busca de parar o temível Padre do mal, a história como disse anteriormente é um pouco confusa mais a trama se desenrola bem ao final do game, para nível de curiosidade a empresa é a mesma que criou Valis, outro game com enredo bem controverso mais sem dúvidas uma outra grande franquia da Sega.

El Viento conta com uma jogabilidade bem rápida, Annet praticamente anda correndo o tempo todo e seus ataques com bumerangues seguem a mesma velocidade, o problema aqui é que os comandos não conseguem acompanhar toda essa agilidade, com isso temos que se adaptar ao estilo do jogo para seguirmos adiante já que o game não tem nada de fácil. Os gráficos mereciam uma atenção melhor dentro do gameplay, mas não chega a ser feio, o meu único ponto negativo de verdade nesse game foram os efeitos sonoros medíocres que o jogo recebeu, típicos do Mega Drive em inicio de carreira, uma pena, pois El Viento tem vários outros atributos que o fazem um best seller do console da Sega.



|__CisNegro__|

Review - Space Bunnies Must Die - PC



Geralmente quando temos uma franquia de sucesso no mercado, as outras empresas procuram seguir pelo mesmo caminho dela, afim de embarcar no sucesso já criado pela mesma. O problema é quando não conseguem fazer nem um nem outro, além de não saberem administrar o game, tudo fica meio perdido e a coisa toda acaba se transformando numa tremenda catástrofe.

Space Bunnies Must Die! para windows tem algo muito semelhante ou próximo da franquia Tomb Raider, apesar de ter sido criado anos mais tarde, Space Bunnies não conseguiu ao menos se assemelhar com o primeiro game da franquia de Lara Croft e isso foi o ponto crucial para se enterrar a franquia, que nasceu de uma série animada na fox.

O jogo em si apresenta gráficos semelhantes ao primeiro game de Tomb Raider, isso por si só já é um erro, pois se tratando de um jogo de anos mais tarde, uma evolução era ao menos esperada. Os gráficos estão bem abaixo do que se esperava, mas isso não foi o pior dos problemas, os controles do game são simplesmente impossíveis de se acostumar, na época em que joguei eu fui todo animado jogar, achando que era mais um clone de Tomb Raider, bom eu acho que até é, mas o que se vê é um jogo defeituoso, feito na pressa, sem muito zelo, ao menos as músicas eram interessantes.

Space Bunnies Must Die! é um jogo que se vale pela curiosidade, tentar jogá-lo hoje em dia é algo estressante, não aconselho, um possível retorno da série, quem sabe? acho que seria interessante.



|__CisNegro__|

Review - Hamelin no Violin



Baseado no mangá de mesmo nome, Hamelin no Violin nos rendeu um belo anime que curiosamente em nada lembra o mangá original. Com uma atmosfera mais centrada e não só cômica, Hamelim no Violin ganhava espaço na mídia e consequentemente um belo game para o super nintendo, este adaptado do anime.

Hamelin no Violin nos encanta já pelos gráficos, todos muito bem caracterizados e desenhados. A trilha sonora é outra maravilha a parte, um game desse port jamais poderia ter ficado somente no ocidente.
A jogabilidade do game é centrada em Hamel e Flaute, Hamel é o personagem principal da trama que parte em busca de lutar por sua aldeia invadida por demônios, o curioso aqui é sua arma principal, um violino, sim quem nunca foi brigar com um violino nas costas, e não, ele não bate com o instrumento na cabeça dos inimigos, ele apenas entoa notas musicais magicas que afetam seus inimigos de forma eficiente, Flaute por sua vez é a peça chave e central do game, Ela segue parecendo um peso morto a primeira vista, mas no decorrer da trama ela adquiri roupas engraçadas mas todas com habilidades exclusivas que a fazem essencial para se avançar no jogo.

Com belos gráficos e uma boa trilha sonora, o game consegue nos prender em toda sua trama, então comece coletando as roupas de Flaute e saiba como e onde usá-las pois apesar de parecer ser um game curto, ele não conta com saves e muito menos senhas das fases, isso o torna um game desafiador e bem longo de se fechar em apenas uma jogada.


|__CisNegro__|

Review - Toy Store Racer - Game Boy Color



Quando os jogos 3D começaram a estourar nas novas gerações, muitas pessoas largavam seus consoles antigos em busca de se modernizar e inteirar das novas tecnologias. Eu sempre achei legal alguns ports que algumas empresas faziam com os consoles de gerações passadas, ports esses que basicamente tentavam levar conteúdo atual a esses consoles, fazendo com que não o deixasse se tornar obsoleto. Muita gente não tinha condições de estar acompanhando as novas tendências, a TecToy mesmo aqui no Brasil propagava muito isso, ainda hoje vemos Mega Drive e Master System serem vendidos.

O segundo portátil da nintendo, que era uma espécie de upgrade do segundo, trazia cores ao pequeno notável Game Boy, não atoa o seu nome era Game Boy Color. Eu cheguei a ter os dois numa época que estávamos já com Playstation e Saturn bombando no mercado (pirata) Não cheguei a aproveitá-los bem, os jogos eram muito caros e consegui-los também era complicado, peguei ao todo uns 2 jogos de cada e passei adiante, somente mais tarde vim a conhecer mais sobre sua biblioteca, e olha, tem muita coisa boa.

Toy Story Racer veio tarde, praticamente no fim da vida do console, não me estranha ele ser bem pouco conhecido, mas quando o joguei pela primeira vez, pude imaginar, perceber o quão bom ele rodava em 8-bits. A gente tem uma idéia na cabeça de que 8-bits representa aqueles velhos pixels, coisa que hoje em dia se tornou até retrô, muitas empresas ainda apelam para esse sistema de gráficos afim de agregar seguidores e fãs "das antigas" inclusive uma empresa brasileira já declarou que os pixels e a geração passada são o seu maior ponto de inspiração, falo da Joymasher.

Voltando ao assunto, Toy Story Racer é um game 3D para o Game Boy Color, não um 3D que estamos acostumados, mas sim um "esquema" que se constituía em renderizar gráficos animados num loop contínuo, basicamente era uma rota que seguia seu fluxo naturalmente com os sprites dos carros sobrepostos por cima, nos dando a impressão que aquilo tudo era uma coisa uniforme. As pistas (cenários de dentro da casa) são muito bem construídos em cima de uma visão do desenho mesmo, tudo gigante, como se realmente fossemos um brinquedo brincando de carrinho pela casa, isso é muito divertido acreditem, eu juro que nunca imaginaria algo assim vindo de um console 8-bits, jamais.

Os gráficos do game estão todos sob uma perspectiva 3D, hoje em dia soam estranho, mas para a época isso era um milagre, eu confesso que ainda hoje o acho agradáveis, claro se jogado da maneira correta, numa pequena janela em algum celular ou tela apropriada, pois como já disse em reviews anteriores, você simplesmente rodar num emulador numa tela full, óbvio que tudo irá ficar com cara de distorcido. Os sons, assim como as músicas, soam agradáveis, mas nada de muito especial, minha única crítica ao jogo, era o fator replay, uma vez fechado o jogo, não se tinha muito o que fazer, da mesma maneira que você se apega ao game ao começar a jogar, você o desapega assim que termina, mas enfim, Toy Story Racer é como aquela mina que a gente pega um dia e depois enjoa e parte em busca de outra, coisas da vida.



|__CisNegro__|

Review - Rival Schools - Playstation



Na década de 90, as empresas de games estavam ainda fazendo a transição do 2D para o 3D, isso foi ocorrendo aos poucos, me lembro ainda de virar a cara para esse novo segmento, acreditei mesmo que envelheceria achando que jogos em 3D nunca teriam uma movimentação tão suave e tão ligeira quanto os jogos em 2D, principalmente se tratando de games de luta.

Eu começava a seguir adiante com um console da nova geração, o videogame em questão era o Sega Saturn, minha porta de entrada para esse novo mundo 3D e olha que o console da sega nunca foi bom nesse tipo de jogos, mas só vim saber disso depois. O jogo que me surpreendeu na época foi Fighting Vipers, uma espécie de Virtual Fighter mais despojado, mais jovem, enfim completamente diferente do seu antecessor espiritual, o fato é que esse game me fez despertar algum interesse por esse estilo de jogo, mas ainda faltava algo.

Anos depois já com o playstation vim a descobrir o Street Fighter EX, sim aquele game em 3D do Street, ali a capcom me pegou de jeito, o jogo era a essência dos jogos em 2D num mundo 3D, a fusão mais legal que presenciei até então. Quando eu pensava que a coisa não podia melhorar, a própria capcom me lança um game bem louco, diferente, ousado, para a época, sem dúvida, um tal de Rival Schools.

Personagens que mais parecem ter saído de um anime japonês, combos aéreos, magias, explosões, ataques em dupla, cura com um beijo de sua parceira? Tudo isso, em um jogo que para mim, tem uma das melhores jogabilidades no cenário Fighting Games 3D. Rival Schools foi definitivamente um exagero de game para a sua época, ele já surpreendia pelo seu case, 2 cds num jogo de luta? Era algo curioso, mas ao mesmo tempo inovador. Uma pena que visto de hoje, o game aparenta ter envelhecido mal, a minha maior queixa fica para os gráficos, que pela data que foi portada, merecia uma atenção melhor, vide outros jogos do gênero apresentarem resultados mais satisfatórios, tirando isso de lado, Rival Schools é uma franquia bem construída e aproveitada pela capcom, uma pena que não seja com novos lançamentos, apenas com seus personagens inesquecíveis.

Quando a franquia aparentava estar morta, a capcom nos supreende com uma sequência do game intitulada Project justice, jogo exclusivo para o Dreamcast. O que me deixou curioso, foi o fato do game ter melhorado muito em alguns aspectos como som e gráfico, mas no quesito jogabilidade, deixou a desejar. O game de fato é mais travado e limitado que o primeiro, apesar de várias novidades como trios e combos, jogar Rival Schools já não era tão divertido quanto foi da primeira vez, será o seu fim? estaria a franquia morta? Só nos resta esperar, seus chars ao menos estão bem presentes em jogos da empresa, um sinal que não foram esquecidos.



|__CisNegro__|

Review - Resident Evil 2 - Nintendo 64



Na época, o que se parecia improvável, se tornaria um dos maiores fenômenos da nintendo. O mundo dos jogos estava mudando, agora os novos consoles apostavam nos CD´S para compor seus games, uma nova tecnologia que acabara de chegar que trazia consigo benefícios jamais antes visto, como a capacidade de armazenamento por exemplo. É claro que tudo nessa vida tem um porém, com esta nova tecnologia não foi deferente, como a tecnologia ainda estava por começar, os leitores responsáveis para ler os games no CD, não eram de um todo rápido o suficiente para poderem rodar os jogos sem os loadings, famosos nessa geração, aceitáveis até, na época, mas com o passar do tempo, intoleráveis, mais ou menos como acontece hoje em dia com a questão dos gráficos, o novo mal do mundo dos games, mas isso é para outra hora.

Resident Evil 2 para o nintendo 64, foi um game que chegou tardio, é verdade, porém ele chegou. Como imaginar naquela época, que um game que necessitava de 2 CD´s, ia caber num único cartuchinho? Absurdo! Era o que todos diziam, mas ao se colocar o game no console, podemos ver, tamanho o potencial que aquele console tinha.

O jogo possuía tudo que os originais tinham, CGS, cutscenes, enredo, tudo, tudo ali espremidinho naquele cartucho, mas qual a graça então de se jogar novamente um game que todos já estariam cansados de zerar? Era uma pergunta que eu me fazia sempre que esbarrava neste console, aliás um dos motivos que me fizeram ir atrás dele, anos e anos depois. Ao colocar aquele cartucho (raro de se encontrar salvando) no console e jogá-lo, pude entender o seu valor.

Os gráficos, ligeiramente melhores que as versões mais comuns do jogo, já nos chama a atenção logo de cara, a ausência de loadings, poxa eu não esperava por essa, mas como assim? aquilo era um cartucho, onde já se viu loading em cartucho? Sim, e a coisa só ia melhorando, jogar aquele jogo ali, daquele jeito era algo diferente, como um pouco de tudo, na essência, sim é o mesmo jogo de sempre, mas se olharmos com atenção, conseguimos enxergar várias coisas diferentes nele, bobeiras, pode se dizer mas que fazem com que ainda dê vontade de se jogar novamente, um fator replay em outro console pode se assim dizer, porque não? 

O áudio, por ironia do destino, tem a qualidade de CD, e porque não falar também que as músicas, assim como toda a sonorização do jogo é mais nítida e suave do que a de seus antecessores, se a nintendo queria mostrar serviço, ela conseguiu.



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Review - Kaiketsu Yanchamaru 3 - NES



Uma das poucas franquias que conseguiu alcançar o seu auge em sua última aparição. A série Yanchamaru, começou sua trajetória nos arcades do japão, através da desenvolvedora e publisher Irem, responsável pelo jogo, anos mais tarde a franquia alcançaria o mundo através de ports publicados pela Data East.

Uma grande ironia do destino, os ports lançados pela Data East para o nintendinho e também para alguns pc´s da época, se saíram melhores do que o próprio original da Irem, isso comparando com um arcade, sim, a Data East caprichou e até hoje Kid Nik Radical Ninja é conhecido como um dos melhores ports já lançados.

Ironias a parte, vamos ao que realmente importa aqui, as sequências, sim, o game ganharia somente no japão 2 sequências quase que como uma resposta aos ports da Data East, cada qual com drásticas mudanças no visual do game num todo, se essas alterações fizeram bem ao game? Sim, claro, com toda certeza fizeram, tanto que Kaiketsu Yanchamaru 3 é disparado o melhor game da franquia em todos os sentidos.

Graficamente falando, Kaiketsu Yanchamaru 3 é muito bonito, mas isso é como que uma obrigação do jogo o ser, afinal com o passar dos anos, se aprimorariam técnicas e é meio que óbvio que uma franquia evolua, mas além dos belos traços do jogo, notamos algo a mais, algo como um apelo, um estilo que já se tornaria conhecido por muitos jogadores daquela época, quem o jogou sabe do que falo, sim, Kaiketsu Yanchamaru 3 tem a essência do Mario Bross nele, tudo nos remete a ele, graficamente e sonoramente falando, pois a jogabilidade, não, essa é um dos outros pontos positivos que o jogo possui.

O enredo do jogo é algo como raptar princesas e coisas assim, não importa muito, afinal o jogo está todo em japonês, felizmente hoje em dia encontramos a rom traduzida, não que valha a pena, o jogo tem um traçado bonito, uma boa jogabilidade, efeitos sonoros e músicas agradáveis, como esse jogo poderia dar errado? Pois é, ele não deu, tanto que é o game mais lembrado da franquia, seja pelos seus hacks ou pela sua acertada fórmula de jogo.

Gostaria de ressaltar também um spin off lançado para o game boy para quem se interessar mais pela franquia, um belo game que assim como esse, está esquecido nessa pilha de jogos amontoados nesse emaranhado labirinto que chamamos de cérebro.



|__CisNegro__|

Review - Jackie Chan Stuntmaster - Playstation



Quando Jackie Chan apareceu no playstation 1, ele trazia consigo várias novidades para a época. Embora o playstation já tivesse recebido alguns jogos totalmente em 3D, Jackie Chan o conseguiu fazer com mais suavidade nas texturas, algo que já era bem notável nas primeiras horas de jogo. Cada inimigo, assim como o próprio Jack, tinha seus traços bem resolvidos. Além das boas texturas que o jogo nos mostrava, o game era uma espécie de mescla de um beat´up com um game de plataforma, era como se a gente misturasse final fight com Crash, e acreditem, embora isso hoje em dia não possa parecer legal,naquela época, foi a grande sacada do game.

Jackie Chan Stuntmaster foi a minha segunda melhor experiência com jogos do Jackie Chan, o primeiro foi um game para o nintendinho, já na nova geração o Stuntmaster trazia toda uma renovação e pegada diferente que a franquia e os jogos em geral precisavam, mas claro que nem tudo eram flores, o jogo apesar de bem dinâmico, pecava em alguns momentos como as "benditas plataformas" saltar não era algo tão simples assim, ainda mais quando não se podia falhar, quando Jackie por exemplo saltava de um trem para o outro, era um desespero só.

O jogo, como disse antes, possui gráficos interessantes para a época, claro que visto de hoje soa como algo grosseiro, mas para o primeiro console da sony era algo mais que satisfatório. o som do game assim como as músicas foram muito bem elaboradas e remetem bem cada situação no decorrer da trama, que contava com um enredo simples mas funcional, aqui Jackie tem que correr atrás de criminosos que sequestraram seu avó, assim como recuperar alguns pacotes roubados. O jogo agradou bastante na época e acredito que seja difícil conhecer alguém que não o tenha jogado, piruetas, acrobacias e artes marcias num jogo todo em 3D era e pode ser algo bem divertido ainda.



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Review - Go Go Ackman - Super Nintendo



Mais um ano termina e um outro irá começar outra vez. É assim todo ano, promessas, dúvidas, esperanças, tudo se renova e tudo se consolida, festas de fim de ano sempre são bem vindas, independente do momento em que cada um vive, sentar com a família ou alguém para comer algo na virada é sempre gratificante, depois da virada ou durante um bom joguinho também vai bem, vai muito bem.

Go Go Ackman é uma franquia criada por Akira Toriyama (o criador de Dragon ball) no formato de mangá e foi levado para o mundo dos games através da Banpresto. A franquia recebeu 3 versões do game para o console super nintendo, o único porém é que ficou restrito somente ao japão, mas hoje em dia isso não é mais um problema.

O game apesar de curto é bastante divertido, os gráficos estão nos padrões do console 16-bits da nintendo, bastante colorido e bem detalhados, não chegam a ser surpreendentes, apenas cumprem o seu papel, já as músicas, elas acompanham bem o ritmo do jogo, mas passam facilmente desapercebidas num gameplay.

Go Go Ackman é um bom game, rápido, divertido e relativamente fácil, a franquia recebeu 3 jogos para o super nintendo, todos no mesmo padrão do primeiro, rápido, divertido e com uma boa jogabilidade, se está a procura de algo assim, esta é a sua franquia. E sim, Ackman é o trunks pequeno kkk



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